segunda-feira, agosto 15, 2005

Fidelidades e outras encrencas

Estava aqui pensando e olhem só. A oposição está se reunindo agora à tarde em Brasília, no Congresso Nacional, para discutir uma saída estratégica desta crise em que nos metemos. Uma agenda positiva para a política, vejam só, que vai incluir, entre outros tópicos, uma mini reforma política. Essa mini, que, cá para nós, precisava ser máxi, recoloca a condição da fidelidade partidária como quesito básico para aqueles que quiserem participar do jogo político. Muito justo. Essa questão da fidelidade partidária é mesmo crucial para que possamos identificar com clareza e nitidez as peças que atuam no tabuleiro das instituições políticas brasileiras.

Mas não é sobre isso que estava pensando, pois hoje é feriado aqui em Belo Horizonte e, nos meus dias de folga, me prometi não pensar nessas encrencas que estão por aí. Estava pensando é no futebol mineiro. Peraí, mas essa é outra encrenca! Concordo. Mas é de outro naipe. Então? Então, posso. Eu nem acompanho futebol assim tão de perto. Me interessa só o resultado, para saber como reagir na segunda-feira. Mas tenho certeza de que desempenharia melhor o meu papel, na defesa ou na crítica de um time, se fosse possível, ao menos, saber o nome dos seus jogadores. Mas isso hoje é impossível! Quando você aprende um nome e identifica um jogador, ele já foi vendido para outro clube, quando não desaparece para ressurgir lá na frente, defendendo a camisa de um time espanhol, japonês ou arábe. Isso é uma zona!

O que estava pensando é que é urgentíssimo defendermos, para já, uma mini reforma também no futebol, incluindo a fidelidade clubística para os jogadores, extensiva, talvez, aos técnicos. Ainda não pensei como ela poderia funcionar, mas, certamente, deveria definir, a partir da assinatura do contrato, um prazo, no qual, o jogador não poderia deixar o clube por oferta nenhuma. Não o prazo do contrato, mas um que caracterizasse, de fato, a fidelidade clubística do jogador, portanto, superior a uma temporada. E, findo o prazo, o jogador deveria ainda cumprir uma quarentena, período, no qual, ele não poderia vestir nenhuma outra camisa, sob pena de quebrar essa condição. Com, isso, penso, de um incerto jeito, acabaríamos aprendendo, pelo menos, a escalação dos nossos times do coração!

3 comentários:

Anônimo disse...

Pensei mais um pouco sobre essa questão, da fidelidade clubística e estou concluindo que isso tem tudo a ver mesmo, apesar de algumas pessoas terem me desanimado desta luta. Olha só, os torcedores mantém uma fidelidade canina em relação aos times que elegem para ser aquele, do coração. Nada mais justo que cobrem dos jogadores o mesmo compromisso. É simples assim.

Anônimo disse...

teste

patricia duarte disse...

Não tô enteeennndeenndo...Ouvi o noticiário de hoje sobre as propostas da mini reforma política e, aquela que se referia à fidelidade partidária, sumiu! Já desistiram?! Não são brasileiros?! Alguém pode me explicar?