quarta-feira, outubro 26, 2005

Cara Policena Barbosa

Vou começar do princípio. Estou pedestre desde o último sábado. Não há nada de ruim nisso, pelo contrário, adoro andar a pé. Ontem, por exemplo, saí de Lourdes e fui andando até o Colégio Santo Antônio. Desci e subi Antônio Aleixo, atravessei a Praça da Liberdade e desci Santa Rita Durão em pouco mais de 20 minutos. É verdade que imaginei um passeio bem mais agradável. Fiquei decepcionada com as ruas desertas de gente e entupidas de carros, buzinas, motoristas impacientes e poluição. Fiquei um pouco estressada também com os três ou quatro gatos pingados que encontrei no meio caminho, temendo que fossem pivetes. Mas nenhum deles tentou me assaltar. Olhei bem dentro dos olhos de cada um deles, sem medo, mas sem nenhuma ameaça também. Olhei acolhendo, como quem reconhece o outro e eles foram embora sem me incomodar. Vai ver nem me viram.

Mas, então. Estou pedestre porque decidimos trocar o carro. Nem estava podendo muito não, mas era trocar ou gastar quase a mesma coisa numa revisão geral, com peças originais. Então fizemos a escolha que consideramos mais vantajosa. E mais rápida. Entregamos o carro no sábado e buscamos o novo na quinta. Era isso. Tudo muito simples. Mas pode ser assim? Alguma vez já me desfiz de um carro sem enfrentar várias dificuldades? Não é apego ao antigo. Não tenho nenhum tipo de sentimento por automóveis. Trato-os bem apenas para que eles me transportem com segurança de um lugar para outro. Mas nunca chamei um carro por nome próprio e nem enfeitei-o com bichinhos. Usei-o uma ou duas vezes como espaço publicitário, mas para causas nobres.

O meu problema é com os papéis. No sábado, combinei animadamente com a vendedora de entregar o meu carro na segunda-feira, junto com toda a documentação necessária, incluindo o maldito certificado de transferência do veículo, ou que nome tenha esse papel. Vai ser tranqüilo, pensei. Já perdi esse documento uma vez e sei que dá trabalho. Foi do último carro que tive e Betinho levou mais de ano para fazer a transferência. Quando comprei o que estou negociando hoje, peguei o tal papel e falei: vou guardar esse direitinho para não ter problemas mais tarde. E foi exatamente o que fiz. Mas fiz com tanta convicção, guardei-o tão bem guardado, que hoje não sei mais onde está. Como diz a Nisinha, certamente está em local seguro, porém incerto.

Têm dois dias que estou revirando papel velho lá em casa. Achei os documentos do Tipo, que estavam sumidos quando precisei deles para vender o carro para o Betinho; topei com todos os crachás que já carreguei na vida; o relatório da primeira visita do Daniel ao pediatra e todas as receitas médicas a partir de então; essa mesma papelada do Rafael; todos os meus contracheques e também os do Cláudio; pedaços de papel com desenhos dos meninos, desenhos ou traços, traços ou desenhos, sei lá; carteiras de clube, de planos médicos; diplomas, certificados, ipvas de carros que nem me lembrava mais que tivemos (um Prêmio! huahuahua!); para não falar nas caixas de contas de luz, água, iptus e outras tralhas, tralhas e tralhas. Achei tudo que não precisava, menos o tal documento. Parecia pesquisa no google. Já pensei em organizar essa papelada um dia. Hoje pensei diferente. Um dia vou é jogar tudo isso fora.

Tudo bem, Policena, não vou morrer disso. De fato, é só tirar uma segunda via e tocar o barco pra frente. Mas a Bia, penalizada com o meu cansaço, a minha frustração, a minha revolta, a minha ira, a minha indignação, a minha recusa, a minha vontade de estrangular qualquer um, por ter encontrado todos os papéis da minha vida, da certidão de nascimento até a última conta do celular, menos o papel que precisava; penalizada com tudo isso, ela me orientou a procurá-la. Ela disse, é só pedir para Policena Barbosa, que ela encontra para você.

E ela foi tão sincera, tão espontânea, quando disse isso, que fiquei sem graça de recusar. De dizer que não poderia incomodá-la por tão pouco. Mas Bia falou também com tanta fé, que achei que valia a pena tentar, assim, sem querer importunar muito. Se for possível, né? Se não for, me viro. Estou até achando bom andar a pé! Principalmente agora, que vai começar a chover! É isso, Policena. Vou aguardar até amanhã pela manhã, que é o prazo que a concessionária me deu para dar entrada nos papéis. Se não encontrá-lo, terei de arrumar outra batelada de documentos e encaminhá-la amanhã também para garantir a entrega do outro carro daqui há 12 dias!!!! E o feriodo do servidor público?


Brigadinha Policena Barbosa e prazer em conhecê-la!


PS: Por via das dúvidas, a Rutinha me aconselhou também a rezar o Salve Rainha até a parte que diz “mostrai-nos...” Vou tentar. Vou tentar de tudo para ver se acho esse pedaço de papel. Vou apelar também para Santo Expedito, Santo Antônio e São Longuinho. Ai, ai viu. Cá pra nós, ficar sem carro com agenda cheia é tudo de ruim!

16 comentários:

patricia duarte disse...

Não consegui encontrar o bendito documento. Mas não atribuo isso a Policena. Não pedi com fé e, além disso, entrei nessa batalha com o espírito derrotado. Desde o momento em que fui na pasta onde achei que tinha guardado o documento e não o encontrei, considerei a batalha perdida. Sabia que aí ele poderia estar em qualquer lugar: numa outra pasta, dentro de um livro, numa caixa qualquer, no meio dos brinquedos do menino. Por aí.

Mas, de qualquer forma, Policena me ajudou a convencer o Cláudio a me emprestar o carro. Por isso, agradeço.

Anônimo disse...

Carro é uma mina de dissabores (frase do Humberto Guerra, que adotei). E agora mais essa: não tenho mais que procurar papel nenhum. Andar a pé é bom demais, é só usar sapatos confortáveis e pronto. Quando ficar sem carro, Patrícia, aproveite para observar a loucura que está o nosso trânsito: um carro por pessoa, e muitos utilitários, o que fica ainda mais estranho. Virei pedestre há três anos e meio e garanto: minha qualidade de vida melhorou muito.

Um beijo a pé.

patricia duarte disse...

Eu concordo com você Cris, mas para fazer essa opção teria de me desvencilhar de algumas atribuições que assumi na vida e que, sem carro, jamais daria conta delas. Acredito, no entanto, que essa fase vai passar, como tudo passa nessa vida, e aí vou poder voltar a andar a pé, como já fiz muito tempo. Caminhar me faz muito feliz também.

verluzstar disse...

SOU CABELEIREIRA,UM DIA UMA CLIENTE
ENTROU NO MEU SALÃO E EU ESTAVA PREOCUPADA,PORQUE TINHA COLOCADO DOIS CHEQUES QUE HAVIA RECEBIDO DE UMA CLIENTE,NÃO SABIA ONDE.JA TINHA PROCURADO POR TUDO, ELA FALOU:
__VAMOS PEDIR PRA POLICENA BARBOSA, EU PERGUNTEI:
__QUEM É POLICENA BARBOSA??ELA RESPONDEU:
__NÃO SEI, MAS SEI QUE TUDO QUE PERCO PEÇO PRA ELA E ACHO, AI REZO DEZ AVE MARIA,OFEREÇO PARA ELA.PEGOU A MINHA AGENDA E VIROU DE CABEÇA PARA BAIXO E OS DOIS CHEQUES CAÍRAM DE DENTRO DA AGENDA,
FIQUEI TÃO FELIZ E TÃO GRATA,QUE HOJE TUDO QUE PEÇO A POLICENA BARBOSA,QUE ESTÁ PERDIDO,CONSIGO DE VOLTA,NÃO SÓ PARA MIM,MAS ATÉ PARA AMIGOS QUE NÃO ACREDITAM.
TENHO VÁRIOS TESTEMUNHOS.

francisco voltaire Ries de Castro disse...

... é verdade, tudo que perco seja la o q for, desde docs a objetos , peço imediatamente a Policena Barbosa e aí, batata, encontro o objeto de minhas buscas. É fantastico!!!

Unknown disse...

oração
Elevo meu pensamento a ti na certeza de que sempre ouve as minhas oraçoes neste momento de aflição.necessito de vossa proteçao e peço que me ajude a encontrar o caminho mais feliz para minha vida Receestes de deus todo poderoso o dom de fazer com que as coisas perdidas da vida e no espirito voltem a seus donos. Peço que me ajude a encontrar (fazer pedido) e que ilumine o meu caminho
Creio que está agora na cia de Deus, rogando por nós que recorremos a vos. Amem

Anônimo disse...

Gente trabalho em um shopping e hoje conheci por acaso um senhor que havia perdido uma pequena carteira marrom com um cartão de crédito e quase 300,00 dentro. Ele veio à procura do seu objeto em meu setor e o informei que não havíamos encontrado seu objeto ainda, mas que ele poderia voltar mais tarde pra saber se tínhamos encontrado. Pois bem, em menos de 5 minutos ele volta e eu tenho a mais bela notícia para dar para aquele senhor de cabelos lisos e grisalhos, que me olhava com um olhar de esperança, então já fui logo falando que nossos seguranças haviam encontrado. Ele abriu aquele sorriso de menino que por mais velho que fosse eu acredito que todos nós temos isso em nossa alma. Havíamos encontrado aquela carteira com todos seus objetos dentro, penso que ainda existam pessoas boas nesse mundo. Ele me estende a mão de repente aperta elas como se fosse o Maguila kkkkkk. então ele já me pergunta se ouvi falar de uma pessoa chamada POLICENA BARBOSA, e eu não dei muita importância para aquele nome, porém aquele senhor já foi me contando um pouco daquela história, e já disse que havia clamado pela ajuda dela naquele momento, confesso que fiquei curiosa e já fui logo no GOOGLE para saber mais a respeito, como sou uma pessoa aberta pra todas as religiões passei a acreditar nessa fé em POLICEMA BARBOSA, posso dizer que ainda não precisei pedir sua ajuda, ainda bem né kkkk, mas caso isso ocorra irei logo com muita fé clamar pela ajuda dela. Eu ainda estou muito curiosa pra saber mais sobre a história dela, já que aquele senhor me explicou pouco sobre sua história, mas o mais interessante é que ele disse que a avó dele teve contato com ela, achei muito legal estar próximo a uma pessoa que conhece toda essa história de mais perto né.
Meu nome é Daniele

Unknown disse...

Quero encontrar o objeto perdido e à vós recorro para encontra_la.E a primeira vez que me foi apresentada e humildemente venho ao seu socorro.

Anônimo disse...

Ela.me ajudou! Achei minha pulseira. Obrigada querida Policena Barbosa.

Andreia disse...

Nossa como ela é milagrosa, tudo que peço a ela encontro sempre . Então salve Santa Policena Barbosa. Amém

Lugar da alma disse...

Nas profundezas do escondido, ela mostra a luz,Poleana Barbosa, Poleana de Jesus.
Em ti creio e sei que através de ti encontrarei o que procuro. Amém

Unknown disse...

Preciso com urgência encontrar o documento do nosso carro... obrigada policena Barbosa ,desde já agradeço

Renata R. Bernardes disse...

Bom dia. Sonhei com uma santa essa noite, e acordei curiosa, pois como todo sonho meio confuso achei que o nome que tinha vindo em minha cabeça não Existia. Coloquei no Google hoje e apareceu, era real, Policena. Muito louco.

Anônimo disse...

Tudo que perco peço à ela.ela é fantástica.tenho muita fé.

Anônimo disse...

Estou procurando meu anel , que não sei onde guardei. Ajude-me Santa Policena!

Sandra disse...

Me ajude a encontrar meu gatinho Brad.Oh,Santa Policena de Jesus!eu creio.