sábado, fevereiro 04, 2006

O MAC e as mamonas assassinas

Ói só! Não ia nem tocar neste assunto, porque faz parte daqueles que estão na caixinha, trancados a sete chaves. Mas num guento. Tô sabendo. Ouvi na CBN que a cúpula do partido só dá baulistas está melindrada por conta da lista de Furnas. Ói só! O povo, nem tomamos mais conhecimento dessa história. Generalizamos, lá pelo final de meados de 2005, e tudo se banalizou desde então.

Agora, para sair dessa barafunda, não vejo outra alternativa. Vamos ter de solicitar ao Tribunal Superior Eleitoral um MAC Emergencial para os partidos políticos. O MAC é um Mecanismo de Adaptação Competitiva que os argentinos empurraram goela abaixo dos brasileiros. Pode parecer estranho, mas acho justo. O que os carros brasileiros estão fazendo com os argentinos é uma maldade. Vocês já devem conhecer essa, porque está rolando por aí faz tempo, mas não vou transcrevê-la porque, apesar de bonitinha, é muito politicamente incorreta e não vou cair nessa depois de Maomé, né?

Mas voltando ao MAC Emergencial, a solução é o TSE acionar esse mecanismo para dar aos partidos um novo tempo de adaptação às regras da competição eleitoral. Se formos deixar a carruagem andar no ritmo que lá vai, essa eleição será reduzida à trocas de chumbo grosso e não vamos conseguir discutir um projeto para o país, que é o que estamos urgindo. Depois suspende o MAC Emergencial e retoma as investigações. Enquanto isso, deixa as urnas darem o troco.

Essa também não é uma idéia politicamente muito correta. Tô sabendo, mas é que essa história não tem fim e conheço bem esse tipo de literatura, a gente sempre acaba voltando ao começo. É igual filme emendado. Não termina. E nós precisamos andar.

Falando em andar, e o Requião, hem? Queria comer mamonas?! Tô boba. Vai dizer que nunca fez guerra de mamonas na infância? Nunca entrou em lote vago para catar munição? Jisuis! Por aqui, mamona é praga. Dá à tôa, em qualquer terreno baldio. E a maior diversão dos meninos era fazer guerra com as bolinhas de espinhos da mamona. Já catei mamona até pros meus meninos. Só que eles fizeram suas guerras na escola, não no meio da rua, né? Era atividade de educação física: jogos e brincadeiras antigas. Huahuahua. Mas ninguém comia mamona, nem meus meninos, porque sabíamos: mamona tem toxinas! Huahuahua.

No mais, bolinhas de mamonas para todos. Vai que amanhã a gente precise.
Vou fazer uma revisão no teclado do computador. Perdi o fio da meada.

Durmam com os anjinhos.

2 comentários:

Dani Morreale Diniz disse...

caramba!
você falou a minha língua em sua descrição, eu só consigo pensar escrevendo, imaginei que era uma louca perdida, mas vejo que não, não, não!!!

Eu me confundo em diálogo de saliva, boca e olhares. Aff.

abraços, amei seu blog!!!

patricia duarte disse...

Ei Dani,

Então, já somos duas ou duas dúzias ou duas centenas, vai saber. Olha só, gosto de pensar escrevendo, para ordenar as idéias com princípio, meio e fim, ou fim, meio e princípio ou qualquer ordem que me ajude a entendê-las. E também gosto de pensar andando, pois aí as idéias passeiam na minha cabeça livremente. Algumas ficam pelo meio do caminho, mas outras se ajeitam num canto qualquer e depois volto nelas. Valeu. Fui te visitar e adorei também o seu blog!