Continuo atolada de coisas para fazer. Se não estivesse, estaria aqui mais vezes. Se não estivesse, estaria lendo um livro de poesia ou arrumando uma gaveta ou vendo um filme, ouvindo uma música, jogando conversa fora, andando por aí ou qualquer outra coisa parecida. Mas estou mesmo atolada de coisas para fazer e isso me aborrece muito. Às vezes suporto e eventualmente até curto estar assim tão ocupada. Eventualmente, mas, de fato, só muito raramente, pois prefiro muito mais não ter o que fazer e inventar uma bobeira qualquer para passar o tempo, do que ficar enrolada numa teia de coisas para fazer que não acaba nunca.
E exatamente porque estou assim, com uma lista interminável de coisas para fazer, urgentes, urgentíssimas e super urgentíssimas, é que não tenho tido oportunidade para estar aqui mais vezes. Mas, como dizem os meninos, vai passar. Enquanto não passa, tiro férias de 10 minutos ao longo da manhã, outros 10 no meio da tarde e mais 10 no início da noite e vou tocando o barco. Quando sobra tempo rio um pouco, xingo outro tanto e saio fora do ar para me concentrar melhor e tentar terminar tudo que tenho de fazer mais rápido do que está previsto.
Agora tudo que tenho de fazer já está me chamando de volta. E por isso já vou.
Um restinho de semana só de divagações para todos.
Inté, quando for possível outra vez.
Foto: minha, numa manhã de plena quarta-feira, já no sufoco